Isso não é história de pescador. O senhor conhecido pelo pré-nome de Jacó, pescador há 35 anos, despretensiosamente colocou uma malhadeira para “pegar a janta”, como costumam dizer os pescadores, e foi surpreendido ao encontrar “malhado” na rede, um gigante tambaqui de 39 quilos, nas águas do rio Surubiú que banha a cidade de Alenquer, na localidade conhecida como Fazendinha.
O peixe chamou a atenção da curiosidade dos ximangos. O prêmio rendeu ao pescador “sortudo” a importância de R$ 480,00.
O peixe era tão pesado, que Jacó não conseguiu colocá-lo sozinho para dentro da pequena canoa. O arreio não era especial pescar grandes peixes. Trata-se de uma malhadeira comum nas pescarias de rotina.
A admiração é porque, apesar de durante o defeso não haver o cumprimento da proibição da captura de espécies como o Tambaqui, em período de desova, um animal conseguiu sobreviver e crescer até esse tamanho, sem ter sido capturado precocemente.
Seu Jacó ainda não sabe como vai gastar o dinheiro, mas estava emocionado ao ser indagado pela imprensa local. “Eu nunca pensei em pegar um peixe tão grande assim, nos meus 35 anos de pescador”, comemorou
O registro mais curioso de tambaquis gigantes, ainda é um exemplar pescado na cidade de Juruti, que pesava 42 quilos. O peixe chegou a ocupar as primeiras páginas dos jornais da capital, pois foi levado pelo então prefeito Isaias Batista. Um mimo oferecido à então primeira dama, e leiloado durante uma exposição com a participação de vários municípios,promovida pela Secretaria de Bem Estar Social do Estado, e que tinha cunho filantrópico.
Apesar da pesca indiscriminada, os gigantes das águas amazônicas ainda dão o ar de sua graça, como que pra dizer, como ainda moramos em uma região rica em pescados.
Por: Carlos Cruz
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